Cinco minutos ao ar livre melhora saúde mental

Estudo avança que actividades em zonas verdes intensificam bom humor e auto-estima



Pessoas sedentárias e deprimidas <br> são as mais 
beneficiadas
Pessoas sedentárias e deprimidas

são as mais beneficiadas
Apenas cinco minutos de exercício físico numa "área verde", como um parque, por exemplo, podem ser suficientes para melhorar a saúde mental, segundo avançou um estudo, publicado na revista especializada «Environmental Science and Technology», por uma equipa de cientistas britânicos.


Os investigadores da Universidade de Essex verificaram, após compararem dez estudos previamente realizados em 1250 pessoas, que as que praticavam actividades ao ar livre melhoraram rapidamente de humor e de auto-estima.


As actividades analisadas eram variadas, como caminhadas, ciclismo, pesca, jardinagem, cavalgada e remo e têm maior impacto entre as pessoas mais jovens e o efeito aparecia em apenas cinco minutos. Com o passar do tempo, os efeitos positivos continuavam aparentes, mas tinham menor intensidade.

Ainda segundo os investigadores, o resultado era ainda maior se o local também tivesse água, como um lago ou um rio. Para Jules Pretty, um dos autores do estudo, pessoas geralmente sedentárias, deprimidas ou com problemas de saúde mental seriam as mais beneficiadas por actividades ao ar livre.

"Empregadores, por exemplo, deveriam incentivar seus funcionários a fazer uma curta caminhada num parque próximo durante a hora do almoço para melhorar o humor e reduzir o stress", disse.

Tratamento de depressão com impulsos eléctricos revela resultados positivos


 Mark 
George, autor principal do estudo
Mark George, autor principal do estudo
O “Transcranial Magnetic Stimulation” (TMS) é uma terapia que consiste em impulsos eléctricos para tratar depressões, mas cuja eficácia tem sido questionada por muitos médicos.

No entanto, um novo estudo publicado na revista “Archives of General Psychiatry” pretende acabar com este cepticismo, tendo demonstrado que o TMS foi capaz de curar pessoas que sofriam de depressão, inclusive algumas que consumiam, sem sucesso, vários anti-depressivos.


Este tratamento tem por objectivo reactivar circuitos cerebrais que regulam o humor, visando à parte alta do lado esquerdo do cérebro, através de um aparelho que emite três mil impulsos eletro-magnéticos durante uma sessão de 37,5 minutos. O TMS pode ser administrados de forma segura no consultório de um médico, com poucos efeitos secundários.


Nesta investigação participaram 190 pessoas que sofriam de depressão, sendo que metade foi tratada com TMS e outra metade com uma simulação deste tratamento.Ao final de três semanas, com sessões diárias de 37,5 minutos, 14 por cento dos participantes que receberam o tratamento TMS superaram a depressão, enquanto cinco por cento dos doentes do outro grupo foram curados. Contudo, foram verificados efeitos colaterais como dores de cabeça e contracções oculares.

Numa segunda fase da investigação, todos os pacientes foram tratados com TMS, sendo que 30 por cento saíram da depressão. Mark George, do Centro Médico Universitário da Carolina do Sul e principal autor do estudo, pretende agora melhorar o TMS e ainda desenvolver uma nova classe de tratamentos baseados em estímulos eléctricos para outros problemas psiquiátricos.

In Ciencia Hoje

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Somos o grupo "Impulsos", constituido pela Adriana, Laura, Sandra e Sílvia, alunas do 12ºA do Colégio La Salle. Aqui iremos postar todo o nosso trabalho ao longo deste ano lectivo, que será relacionado com o cérebro humano e doenças a ele associadas. Curiosidades, actividades a desenvolver será um pouco do que irá encontrar aqui.
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