A nossa Maqueta...

No início deste período começamos por construir uma maqueta com o intuito de seleccionarmos os materiais mais adequados para a edificação do cérebro de grandes dimensões. Na maqueta está presente apenas uma parte sensorial no seu interior constituída por gelatina (aquela que se utiliza em vasos) coberta de tecido, uma vez que o tempo começou a ser escasso para colocarmos também a parte científica, isto é, a que está relacionada com as doenças cerebrais que vamos abordar. No exterior da maqueta colocamos espuma de poliuretano para dar a forma da massa branca do cérebro e representamos os 4 lobos do cérebro através de diferentes cores (azul-lobo frontal, verde-lobo temporal, amarelo-lobo parietal e cor-de-rosa-lobo occipital). A sua estrutura é composta pela chamada rede de galinheiro.
Neste momento estamos a edificar o cérebro de grandes dimensões e em breve iremos expô-lo tanto na nossa comunidade educativa como no nosso blog.

Não percam!

:)


Aqui está a nossa maqueta:




"Impulsos" no I Encontro Internacional de Psicogeriatria



Nos passados dias 19 e 20, no Fórum S. Bento Menni, na Casa de Saúde de S. João de Deus, decorreu o I Encontro Internacional de Psicogeriatria. Tal como anunciado aqui no blogue, o nosso grupo, "Impulsos", esteve lá! 
Foi uma experiência muito positiva para nós as quatro, afinal foi o nosso 1º congresso! Chegamos ao local do encontro meio a medo e sem saber ao certo o que nos esperava. O 1º impacto foi fantástico! Mal passamos a porta de entrada,   vimos um monte de stands coloridas, abarrotadas de artigos apelativos, que preenchiam toda a sala de recepção. Com a ajuda do simpático André dirigimo-nos ao balcão para confirmar as presenças. No mesmo balcão deram-nos uma pasta alusiva ao congresso, um bloco de notas e uma caneta muito engraçada. E foi assim, com a nossa "pastinha" preta na mão, que nos dirigimos ao auditório para ouvirmos as diversas exposições planeadas para o dia. Tivemos o privilégio de ouvir grandes personalidades de diversos domínios da psicogeriatria tais como: psiquiatria, neurologia, psicologia, entre outros. Apesar de não dominarmos as matérias abordadas por todos os oradores, saímos com certeza mais informadas e com maior curiosidade e vontade para ampliar os nossos conhecimentos nesta área. 

    E cá estamos nós! =D

Alzheimer

Edição da «bíblia» da Psiquiatria com novas doenças mentais

  

Distúrbios alimentares e sexuais entram na DSM5

Compulsão alimentar, acumulação de bens, distúrbio de humor disfórico, dificuldades de aprendizagem ou desejo sexual coercitivo continuado são alguns dos novos rótulos que incluem a mais recente edição do manual de Psiquiatria por excelência, a quinta edição do DSM (acrónimo em inglês do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais), adiantou a Associação Americana de Psiquiatria.

A última versão desta bíblia datava de 1994 e a sua actualização era muito esperada pela comunidade científica. Neste momento, a nova classificação (que vai ser submetida a debate publico a partir de 20 de Abril), ainda tem que ser reavaliada e estudada por especialistas nos próximos anos, de maneira que não será considerada oficial antes de Maio de 2013.

Os primeiros dados conhecidos já estão a dar que falar. Para alguns a DSM5 simplifica algumas doenças mentais, agrupando-as em categorias mais amplas e claras. No entanto, para os mais críticos, a nova edição considera doenças mentais condutas não necessariamente desviantes.

Segundo Jerome Wakefield, professor de Psiquiatria na Universidade de Nova Iorque, alguns distúrbios que o manual reconhece supõem uma forma de estigma “e podem levar muitas pessoas a tomar medicação desnecessariamente”.

A DSM5 não é uma mera lista de patologias e a sua publicação tem enormes implicações tanto para investigadores, companhias farmacêuticas, seguradoras de saúde, como para políticos e doentes.

Distúrbios alimentares com destaque
O Washington Post chega mesmo a afirmar que entre os próximos anos de debate ate à sua publicação definitiva, se pode prever um movimento de milhares de dólares no sector.

Novos diagnósticos

Esta enciclopédia inclui um total próximo de 300 diagnósticos diferentes, o que supõe um aumento realmente significativo em relação à quarta edição.

Entre as novidades máis destacáveis está a definição de uma categoria de distúrbios do espectro autista, em que se incluíram tanto o autismo propriamente dito como outras variedades próximas como o síndrome de Asperger, ou o chamado transtorno de alteração de humor disfórico, que poderia ser aplicado a crianças com birras graves e variações de humor que até agora têm sido diagnosticadas como bipolares.

Uma das alterações linguísticas mais importantes do novo manual contempla mudar o término ‘atraso mental’ por outro mais politicamente correcto como ‘incapacidade intelectual’; até ao momento o vício em Internet está de fora da categoria condutas aditivas porque os especialistas consideram que não existem ainda evidências suficientes para ser considerado uma doença.


No campo das anomalias sexuais, inclui-se o transtorno hipersexual, o desejo baseado na coacção a outras pessoas ou o transtorno de penetração (caracterizado pelas dificuldades e ansiedade na hora de completar o coito vaginal).

Além disto, a DSM5 enumera uma extensa lista de parafilias e desvios sexuais, como o frotteurismo (definido por um desejo prolongado por mais de seis meses de obter prazer roçando os genitais em outra pessoa sem o seu consentimento), o voyeurismo, sadismo, masoquismo ou fetichismo, assim como outros transtornos de identidade de género.

Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=39594&op=all#cont

Encontro Internacional de Psicogeriatria


É sob o lema «Investigar para Antecipar» que decorrerá, dias 19 e 20 de fevereiro de 2010, no Fórum S. Bento Menni, em Barcelos, o I Encontro Internacional de Psicogeriatria do Instituto São João de Deus.

Programa:

Dia 19 de Fevereiro de 2010
09h00 Abertura do Secretariado

09h30 Conferência de Abertura
Psicogeriatria, Cuidados Continuados e Plano Nacional de Saúde Mental
Orador: António Leuschener
Moderador: Luís Daniel Fernandes

11h00 Coffee Break

11h30 Sessão de Abertura
- Presidente C. Municipal de Barcelos - Miguel Costa Gomes
- Arcebispo Primaz de Braga - Dom Jorge Ortiga
- Superior Provincial Ordem Hospitaleira - Ir. José Augusto Louro
- Directora CSSJD - Isabel Bragança
- Director CSSJ - Luís Daniel Fernandes

13h00 Almoço

14h00 Abertura do Secretariado

14h30
1ª MESA: Demências - Da neurociência à Clínica

Investigação Neurológica - Giuliano Binetti (Bréscia)
Clínica Neurológica - Orazio Zanetti (Bréscia)
Prevenir & Remediar - Luís Ferreira
Demências fronto-temporais - Ana Paula Correia
MODERADOR: Álvaro Machado

16h00 coffee Break

16h30
2ª MESA: Problemas Éticos no Exercício da Clínica da 3ª Idade

Pastoral da Saúde - O caso particular do idoso - Mons. José Redrado, OH
Ética em Psicogeriatria - J. Ramos Montes (Barcelona)
Problemas Sociais específicos do idoso - Diana Castro
Os idosos e a justiça - Freitas de Sousa
MODERADOR: Walter Osswald

Dia 20 de Fevereiro de 2010
09h00 Abertura do Secretariado

09h30
1ª MESA: Psicogeriatria

Psicopatologia no idoso - António Sousa Cepa
Farmacoterapia no idoso - Lia Sousa Fernandes
Psicoterapias no idoso - Ricardo Campos
Problemas especiais do doente idoso - Carlos Violante
MODERADOR: Luís Sá e Melo

11h00 Coffee break

11h30
2ª MESA: Estratégias Reabilitadoras na 3ª Idade

Os cuidadores e a importância de um centro de dia para pessoas com Alzheimer - Alexandra Cardoso (Associação Alzheimer Portugal)
Reabilitação em Enfermagem - José Carlos Andrade
Estratégias ...e Dinâmica - Adelino Manteigas, OH
Educar para não demenciar - A Chiappa (Bréscia)
MODERADOR: Luísa Quintela

13h00 Encerramento e Almoço


Contactos:
Telf.: 253 919 000
Fax: 253 919 009
Email: psicogeriatria@isjd.pt
Website: http://www.isjd.pt/congressopsicogeriatria


E nós "Impulsos" vamos lá estar! :)


Falar de sexo no trabalho deprime

Um estudo realizado por investigadores da Rotman School of Management da Universidade de Toronto e da Sauder School of Management da British Columbia, no Canadá, revela que as conversas sobre sexo no local de trabalho minam a moral dos empregados ao ponto de ficarem deprimidos, de faltarem mais e de se sentirem menos valorizados.
Curiosamente, aqueles que mais se riem com as conversas «picantes» são os mais afectados, noticia o «20minutos».
Os autores do estudo procuravam o efeito das conversas de conteúdo sexual no local de trabalho. Nesse sentido tiveram em conta tanto as piadas, como também as insinuações entre colegas e as discussões sobre problemas sexuais.
O objectivo era observar e perceber se os homens e as mulheres obtinham algo de positivo com esta conduta. Mas o que se registou foi precisamente o contrário.
Os investigadores descobriram que apenas 25 por cento dos trabalhadores expostos a este tema o achavam divertido, enquanto que os outros mostraram-se menos à vontade.
Mesmo aqueles que de vez em quando embarcam nas brincadeiras demonstraram sintomas negativos. Assim, segundo o estudo, estas pessoas são mais faltosas, sentem-se menos valorizadas e têm mais tendência para sintomas de depressãodo que aqueles a quem as piadas são indiferentes.
Os resultados, que servem tanto para homens como para mulheres, foram publicados no «Journal of Applied Psychology». Jennifer Berdahl, professora e co-autora da investigação aconselhou chefes e empregados a não levarem assuntos relacionados com sexo para o trabalho.

Porque é que acreditamos em Deus?



O que aconteceu ao homem ancestral que começou a acreditar em deuses? Porque é que a nossa espécie tem tendência para a fé religiosa? A Ciência, especialmente a neurologia, deu início a uma busca dentro do cérebro para encontrar respostas que, por agora, são muito complexas.
Muito se avançou desde que o anatomista Franz Gall, no princípio do século XIX, disse que havia encontrado o corpo de Deus no corpo de cada humano, como explica o El Mundo num trabalho publicado sobre a visão da Ciência sobre Deus.
Agora, muitos investigadores de prestígio estão convencidos de que as redes neuronais estão por detrás dessa tendência para a espiritualidade, que é inata e que se tem repetido em todas as culturas e civilizações.
Se há uns anos o biólogo Dean Hamer dizia ter encontrado o gene de Deus, agora investigadores do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos (EUA) revelaram que as zonas do cérebro que se activam com a fé religiosa são as mesmas que usamos para compreender emoções, sentimentos e pensamentos das pessoas que nos rodeiam.
Este último trabalho, publicado recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Science, situa a ‘zona religiosa’ no lobo temporal e no frontal, o que indicaria, segundo o neurologista Jordan Grafman, que os humanos crêem em Deus utilizando os mesmos mecanismos para outras pessoas e que, como crenças que se transmitem de gerações em gerações, entraram na memória, imaginação e empatia.
O cérebro de um crente
Porque é que se crê em algo sobre o qual não existe constatação? Alguns científicos apostam na ideia de que o cérebro está organizado para que possamos crer.
Outras hipóteses defendem que a religião apareceu como uma adaptação evolutiva que fizeram que os genes que a facilitavam se transmitissem e prosperassem: a religião havia ajudado a formar grupos sociais coesos e a proporcionar consolo nas desgraças. Assim o entende o psiquiatra Francsico J. Rubia, autor do livro A Conexión Divina (A Divina Ligação, em tradução livre).
«A origem da espiritualidade, que não de Deus, deveu-se a vários factores. Influenciaram os sonhos, em que os indivíduos viajavam sem mover o corpo, dando lugar à ideia de alma, e também a predisposição de dualidade, porque o cérebro está organizado para ver o contraste, como a luz e a obscuridade, o finito e o eterno, o real e o imaginário. Tudo isto unia o grupo», defende o especialista.
No entanto, alguns antropólogos, como Scott Atran, do Michigan, EUA, acreditam que «religiões que falam do paraíso após a morte não fazem muito pela sobrevivência no aqui e agora».
Paul Bloom, psicólogo de Yale, procura a explicação fisiológica. O especialista argumenta que o cérebro tem dois sistemas cognitivos: um encarrega-se dos seres vivos e outro dos mortos, um trata da mente e outro do físico (dualismo de que falava Rubia). Esta seria a explicação do porquê de deixarmos o corpo nos sonhos ou em protecções astrais. É a mesma dualidade que preparar o cérebro para conceitos como a eternidade, a vida depois da morte.
O psicólogo acrescenta que pensar em experiências fora do corpo, espirituais, «está a um passo da criação dos deuses».
A procura de causas
Mas bastam estes deuses para dar lugar à religião? Deborah Kelemen, da Universidade de Arizona, acrescenta a este cocktail o sentido de causa-efeito, ou seja, a busca de uma finalidade ou uma concepção para tudo, algo que surgiu muito pelo instinto de sobrevivência (um ruído pode ser um predador) e que o cérebro extrapola ao resto: tudo tem um porquê.
«A religião é um artefacto inelutável do nosso cérebro», assegura Bloom na revista New Scientist. Até os ateus e agnósticos têm tendência para pensar no sobrenatural. Segundo Rubia, nestes casos a espiritualidade deriva para outras questões como a Natureza. «Sempre se procurará repostas porque isso produz endorfinas e, portanto, prazer, mas as experiências míticas podem não ser religiosas», assegura.
Atran chama-lhe «a tragédia da cognição»: «Os seres humanos podem antecipar o futuro e conceber a sua própria morte. Quando os processos naturais do cérebro nos dão uma saída, nós seguimo-la, claro», defende.
Então, a religião é um subproduto da evolução do cérebro humano ou foi escolhida para a sobrevivência do grupo? O evolucionista Richard Dawkinsconsidera correctas as duas premissas. Por um lado estaria a doutrinação que se recebe do grupo, e que se aceita para não se ser rejeitado, mas por outro lado há a predisposição cerebral em crer em seres invisíveis, que se concretizam através dos padres.
A relação religião-cérebro vai ainda mais longe. O psiquiatra espanhol Rubia recorda que há uma epilepsia que afecta o lobo temporal e activa a religiosidade por uma descarga de neurónios: «Os xamãs eram pessoas que entravam em êxtase e algumas sofriam desta patologia. Desde a antiguidade que eram quem falava com os mortos e curavam, seguramente por poderes mais psicossomáticos que outra coisa».
in SOL
Ainda será preciso muito tempo/investigação para que se entenda/explique muitas coisas…
Ler também:

Um caso curioso...


Uma família do Novo México, nos EUA, vai processar a casa funerária que tratou das cerimónias fúnebres da mãe, depois de terem recebido em casa o cérebro da falecida juntamente com outros pertences.
O processo, relativo a factos acontecidos em Setembro, foi agora revelado e indica que os familiares da falecida só se aperceberam do sucedido quando sentiram o mau cheiro que emanava do saco enviado pela funerária com os valores da senhora, revela a estação televisiva "ABC 13", que cita o "Albuquerque Journal".
O dono da funerária responsável pelo funeral descarta responsabilidades no caso e afirma que a culpa é de uma outra entidade que tratou do caso no estado do Utah, onde a senhora morreu num acidente rodoviário.

 Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/interior.aspx?content_id=1463242

Homem em estado vegetativo consegue comunicar

Estudo abre portas ao estudo do cérebro. A técnica IRMF «tornará mais fácil aos pacientes expressarem os seus sentimentos e responderem a perguntas difíceis, como a eutanásia», declarou o professor da universidade de Liège, Steven Laureys

Um homem considerado em estado vegetativo há cinco anos conseguiu responder com «sim» e «não» a perguntas dos médicos apenas com o pensamento, revela um estudo publicado nesta quarta-feira no New England Journal of Medicine.

Em 2003, o homem de 29 anos, cuja identidade não foi revelada, sobreviveu a um grave acidente de trânsito. O paciente, que não pode se mover nem falar, «vive num país da Europa oriental», revela a AFP.

A sua actividade cerebral foi examinada através da técnica de Imagem por Ressonância Magnética Funcional (IRMF) pelas equipas das universidades de Liège e Cambridge. Foi observado que quando lhe faziam perguntas simples, como «o seu pai chama-se Tomás?», ele activava as mesmas áreas do cérebro que os indivíduos normais utilizam.

«Ficámos chocados quando vimos os resultados do paciente. Ele era capaz de responder correctamente às nossas perguntas e isso simplesmente modulando os pensamentos, que eram logo descodificados pelo sistema IRMF», declarou Adrian Owen, professor de neurologia da Universidade de Cambridge.

O estudo foi feito com 23 pacientes diagnosticados em estado vegetativo. Em quatro deles (17%) foram detectados sinais de consciência.

Pessoas aparentemente em coma «podem ser interrogadas sobre a sua dor», explicou a neurologista de Liège, Audrey Vanhaudenhuyse, destacando, entretanto, que «todos os pacientes em estado vegetativo não estão conscientes».

A técnica IRMF «tornará mais fácil aos pacientes expressarem os seus sentimentos e responderem a perguntas difíceis, como a eutanásia», declarou o professor da universidade de Liège, Steven Laureys.

Esta história apela a uma outra revelada há dois meses, de Rom Houben, um belga vítima de um acidente de carro que os médicos consideraram equivocadamente em estado de coma durante 23 anos, antes da equipa do professor Laureys descobrir que ele tinha plena consciência do que ocorria ao seu redor. Este homem, de 46 anos, comunica agora escrevendo palavras num computador especialmente adaptado e já pensa escrever um livro.

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/cerebro-estudo-vegatativo-tecnologia-tvi24/1136753-4069.html

Sobre nós...


Somos o grupo "Impulsos", constituido pela Adriana, Laura, Sandra e Sílvia, alunas do 12ºA do Colégio La Salle. Aqui iremos postar todo o nosso trabalho ao longo deste ano lectivo, que será relacionado com o cérebro humano e doenças a ele associadas. Curiosidades, actividades a desenvolver será um pouco do que irá encontrar aqui.
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