Cérebro responde mais rapidamente à dor física que à dor mental

António Damásio afirma que as respostas do cérebro à dor física surgem e desaparecem mais rapidamente do que as respostas à dor mental. No texto sobre "Emoções e sentimentos", que foi ontem apresentado e sintetizado por Edmund T. Rolls, à margem das V Conferências Internacionais de Filosofia e Epistemologia do Instituto Piaget, em Viseu, o neurocientista português explica que, por exemplo, "a compaixão pela dor física evoca respostas mais rápidas na região do córtex insular [do cérebro] do que a compaixão pela dor mental".



Esta foi uma das hipóteses que viu confirmada num estudo que desenvolveu com Hanna Damásio e Mary Helen Immordino-Yang, no qual diz terem tido um "vislumbre" do que se passa no cérebro quando uma pessoa sente admiração e a compaixão.
O professor da Universidade do Sul da Califórnia considera a admiração e a compaixão são duas das mais notáveis "emoções sociais", um grupo de emoções    onde inclui também o embaraço, a vergonha, a culpa, o desprezo, o ciúme e o orgulho.
"Estas emoções são realmente provocadas em situações sociais e certamente desempenham papéis fundamentais na vida dos grupos sociais", refere, dizendo ser importante, neste âmbito, perceber se admiração e compaixão são diferentes e as regiões do cérebro com elas relacionadas.
Outra das conclusões a que chegaram, e que não previam, é que "a região do postero-medial córtex (PMC), que estava mais activa em situações de admiração por perícias e compaixão por dor física, era perfeitamente distinta da parte do PMC mais relacionada com a admiração por actos virtuosos e a compaixão por dor mental".
António Damásio, para quem a emoção é "um programa de acções", foi um dos autores estudados durante três dias nas V Conferências Internacionais de Filosofia e Epistemologia do Instituto Piaget, a par do ensaísta George Steiner, que se deslocou a Viseu, do filósofo Espinosa e do escritor Miguel Torga.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=37390&op=all#cont

Internet estimula actividade cerebral dos idosos



Investigadores americanos comprovaram que navegar na Internet aumenta a capacidade de raciocínio e estimula o cérebro das pessoas de terceira idade num curto espaço de tempo.

A investigação liderada pelo Center of Excellence for Aging and Brain Repair, da Universidade da Flórida, recorreu a 24 voluntários com idades compreendidas entre os 55 e os 78 anos, que por sua vez foram divididos por dois grupos, um com experiência no uso da Internet e outro para quem as novas tecnologias são completamente desconhecidas.

As ressonâncias magnéticas realizadas mostraram que, logo após o primeiro contacto com o computador, houve nos dois grupos um aumento da actividade das áreas cerebrais que controlam a linguagem, a leitura, a memória e a capacidade visual. Ainda assim, os mais experientes trabalharam uma área do cérebro muito mais extensa do que a dos principiantes.

Depois deste exame, ambos os grupos passaram duas semanas a pesquisar na internet, durante uma hora por dia, tendo sido posteriormente sujeitos a novas ressonâncias magnéticas, cujos resultados foram ainda mais surpreendentes.

Para além das áreas que já tinham sido estimuladas, os inexperientes trabalharam ainda a parte frontal do cérebro, que controla a memória e o poder de decisão. Após uma nova comparação, os investigadores aperceberam-se de que, depois desse período de experiência, a diferença entre os principiantes e os experientes diminuiu, sendo que a área do cérebro estimulada tornou-se praticamente igual nos dois grupos.

Deste modo, a internet quando utilizada diariamente tem tanto potencial no estímulo da capacidade cerebral dos mais velhos, como as palavras cruzadas ou os quebra-cabeças.

Fonte:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=36842&op=all#cont

Inovação fascinante...


Segundo investigadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a utilização de nanotubos de polímeros é crucial para a elaboração de electrodos capazes de registar sinais cerebrais de forma mais precisa e mais clara do que os necessários nos actuais implantes neurais.



Relativamente aos "chips neurais", implantes aptos para assimilar os sinais eléctricos gerados pelo cérebro, estes possuem diversas aplicações tais como interfaces cérebro-máquina, controlo de robôs, equipamentos de auxílio ao movimento (ex: cadeira de rodas) e em investigações mais avançadas para revelar as causas de doenças neurológicas, como a doença de Alzheimer. O chip neural considerado como o mais avançado já apresentado até hoje é capaz de evoluir e aprender com o cérebro onde está implantado.


Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=eletrodos-plasticos-chips-neurais-compativeis-cerebro&id=010165091022

Fumadores com lesões no cérebro esqueceram-se da vontade de fumar

E se de repente perdesse a vontade de fumar e largasse os cigarros de um dia para o outro, sem dificuldade nem recaídas? Foi o que aconteceu a fumadores que sofreram lesões numa região do cérebro, a ínsula. É a primeira vez que se associam danos cerebrais à toxicodependência.


A ideia de relacionar o desejo de fumar com danos cerebrais surgiu a partir do caso de um homem de 38 anos que fumava desde os 14. Identificado como doente N., fumava mais de 40 cigarros por dia. Mas deixou de fumar após um acidente vascular cerebral lhe ter causado lesões na ínsula do hemisfério esquerdo do cérebro. Nunca fez tentativas para não fumar, nem pretendia fazê-las. 
"Quando lhe perguntaram por que deixou de fumar, disse apenas: "Esqueci-me de que era fumador"", relatam hoje na revista Science os cientistas que estudaram este e outros casos. Pediram-lhe para elaborar mais a resposta: disse que não se esqueceu que era fumador, mas "o corpo esqueceu-se da necessidade de fumar".
"A sua experiência sugeria que a ínsula desempenharia um papel na sensação de que fumar é uma necessidade corporal", dizem os cientistas.
Localizada bem no interior do cérebro, a ínsula recebe informação de várias partes do corpo, traduzindo-as em sensações como a fome, a dor ou a necessidade de se drogar, explica-se num comunicado da Associação Americana para o Avanço da Ciência (editora da Science). Está assim implicada naquilo que se diz serem as necessidades conscientes.
"Comparada com outras regiões do cérebro, a ínsula não atraiu até agora muita investigação sobre toxicodependência. Mas estudos de imagiologia mostram que essa região é activada por estímulos associados à droga, como ver pessoas a drogarem-se", acrescenta o comunicado.




Fonte:http://www.publico.clix.pt/Ci%c3%aancias/fumadores-com-lesoes-no-cerebro-esqueceramse-da-vontade-de-fumar_1283591

10 formas simples de prevenir a doença de Alzheimer

Embora possa existir uma predisposição genética para a Doença de Alzheimer, esta é uma doença para a qual pode existir prevenção. Uma alimentação pouco saudável que possua altos níveis de açúcares e gorduras, falta de exercício físico e mental, e um estilo de vido stressante são factores que normalmente estão na raiz do problema.


10 formas simples de prevenir a Doença de Alzheimer:

01 – Tenha uma alimentação rica em frutas e legumes. Foi demonstrado cientificamente que os alimentos que combatem Alzheimer são mirtilos, vegetais de folha verde, como bróculos ou espinafres e maçãs.

02 – Insira na sua alimentação óleos vegetais ricos em Ómega 3, incluindo sementes de canhâmo e de linho. Pode também ingerir óleo de peixe, mas certifique-se quanto à fonte e nutrientes, já que muitos peixes possuem toxicidade de mercúrio, que pode causar Alzheimer.
03 – Certifique-se que está a incluir na sua alimentação uma quantidade suficiente de antioxidantes. Como foi já mencionado, comer frutas e legumes é uma das melhores maneiras de combater os radicais livres. O chocolate, chá verde, vitamina E e vitamina C são outros antioxidantes que podem desempenhar um importante papel contra a doença de Alzheimer.
04 – Um novo estudo de uma equipa de investigadores do Instituto para a Estudo Biológico de Salk demonstrou que um tipo específico de antioxidantes presente nos morangos pode auxiliar a memória e proteger o cérebro do desenvolvimento de Alzheimer.

05 – Um novo estudo do Instituto Karolinska de Estocolmo provou que as diabetes aumentam gradualmente o risco do desenvolvimento de Alzheimer. As diabetes estão associadas a altos níveis de açúcar no sangue.


06 – Um novo estudo demonstrou que uma pessoa com colesterol alto, alta pressão sanguínea e obesidade tem muito mais possibilidades (+ 600%) de perder funções cerebrais e ser-lhe diagnosticado Alzheimer do que pessoas que mantenha um peso equilibrado e que mantenha uma alimentação saudável.


07 – O pigmento na curcuma que atribui ao caril a sua cor amarela pode também ajudar a quebrar as “placas” que marcam o cérebro de doentes com Alzheimer, sugererm as últimas pesquisas.


08 – Evite o mercúrio. Como foi já mencionado, muito peixes estão contaminados com mercúrio, por isso pesquise quais os peixes que são seguros e livres de mercúrio. Por vezes, as vacinas são outra causa da toxicidade por mercúrio.

09 – Desafie a sua mente todos os dias. As pesquisas sugerem que a estimulação mental, falar duas línguas, viajar, puzzles, e aprender a tocar um instrumento são boas formas de combater a senilidade precoce e Alzheimer. Aprenda algo novo todos os dias, mesmo que seja um número de telefone ou uma palavra.

10 – Regule o stress. Está provado que o stress corroi a mente e o corpo, produzindo uma hormona que prejudica o cérebro. A meditação, yoga, arte ou jardinagem são apenas algumas das formas de gerir o stress.



Fonte: http://www.alimentacaosaudavel.org/Artigo-prevenir-alzheimer.html

Na medida certa só traz vantagens!

Boas noticias para os viciados em café!
Um estudo recente, publicado no Journal of Alzheimer's Disease, sugere que o consumo regular de forma moderada tem impacte positivo sobre o sistema nervoso central, reduzindo o risco de aparecimento das doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer.
O estudo, da responsabilidade da Universidade de Kuopio (Finlândia), em colaboração com o Instituto Karolinska (Suécia) e o Instituto Nacional de Saúde Pública Finlandês, decorreu durante 21 anos e acompanhou um grupo de cerca de 1400 pessoas. Os resultados revelaram que 61 dos participantes desenvolveram algum tipo de doença neurodegenerativa, dos quais 48 Alzheimer. Controlados diversos factores, os investigadores constataram que os que bebiam entre 3 e 5 cafés por dia estavam 65% mais protegidos contra o desenvolvimento de algum tipo de doenças neurodegeneratrivas, quando comparados com os que bebiam 2 ou menos cafés por dia.


Fonte: Notícias Sábado (07/11/2009)

Mais um passo

Está a ser investigada a possibilidade do sangue do cordão umbilical vir a ser usado no tratamento da parelesia cerebral. Depois de provas dadas no tratamento de doenças do foro ematoloncológico e de outras doenças do sistema sanguíneo imunitário. Os investigadores tentam agora mais um passo noutra patologia.






Fonte: Notícias Sábado (14/11/2009)

Doenças cerebrais são o principal problema de saúde das sociedades modernas

Aquando da escolha do tema para o nosso projecto o factor actualidade foi relevante. "A mente e o século XXI" foi o tema que acabamos por seleccionar, tendo também em conta as nossas áreas de preferência para o ingresso no ensino superior (Adriana e Sandra-psicologia; Laura e Sílvia-Biotecnologia).
Numa das notícias do JN de hoje (13/11/2009) consta precisamente a actualidade desta temática. Segundo a mesma fonte "As doenças cerebrais são o principal problema de saúde das sociedades modernas devido ao número crescente de pessoas afectadas directa ou indirectamente, através dos familiares dos pacientes, e à falta de curas para estas patologias." Desde sempre, o cérebro humano foi uma das áreas mais desconhecidas e de maior interesse para os cientistas. A falta de curas para as doenças de foro cerebral é o que as torna tão importantes e primárias na lista de pesquisa e desenvolvimento científico. João Malva, presidente da Sociedade Portuguesa de Neurociências afirma em entrevista ao JN que "É evidente que vamos percebendo pequenas partes do problema, mas estamos ainda muito longe de perceber integralmente como funciona essa caixa de surpresas que é o cérebro e de poder curar as suas disfunções". Segundo o seu ponto de vista o recurso às células estaminais é uma linha de investigação com uma perspectiva concreta, tal como a terapia génica, com a utilização de vectores virais ou liposómicos que possam introduzir novos elementos genéticos para proteger ou reparar um cérebro doente.

Uma pequena ajuda da tecnologia

Hoje foi um dia marcado por um avanço tecnológico, ao nível da interacção com doentes de alzheimer.

Apartir de agora, os doentes de Alzheimer podem gozar de maior segurança e os seus familiares de maior tranquilidade, já que basta premir um botão para saberem, a qualquer hora ou lugar, onde se encontra o paciente, graças a um sistema de localização GPS, desenvolvido por dois engenheiros da Universidade de Sevilha.

A pulseira Keruve (semelhante a um relógio), tem um fecho de segurança, é antialérgica, resistente à água e a pancadas fortes, e emite um sinal que permite conhecer a posição do seu utilizador durante as 24 horas do dia. Os cuidadores podem programar zonas de segurança para serem avisados no caso da pessoa que utiliza a pulseira sair da sua área.


Fonte: http://saude.sapo.pt/prevenir/artigos/geral//saude/ver.html?id=811366

Sobre nós...


Somos o grupo "Impulsos", constituido pela Adriana, Laura, Sandra e Sílvia, alunas do 12ºA do Colégio La Salle. Aqui iremos postar todo o nosso trabalho ao longo deste ano lectivo, que será relacionado com o cérebro humano e doenças a ele associadas. Curiosidades, actividades a desenvolver será um pouco do que irá encontrar aqui.
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